quinta-feira, 24 de junho de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010


A Copa
Viva a Copa!
Viva o time do meu país!
Viva nossa consciência que não se toca
Que nem sabe mais o que diz.

Nos gramados de quem não poupa
Falta comida e falta roupa
Falta um lar para esse povo infeliz.

Vamos ao jogo!
Secular miséria que não diminuiu;
Dizima a população de Togo.
Vamos ao jogo!
"Pra frente Brasil!"
Que deixa bandidos e armas de fogo
Matarem por dia quase mil.

Viva a Copa do mundo!
Vamos todos comemorar!
A guerra, as drogas, a esse dinheiro imundo.
A fome, aos doentes, miseráveis
Vamos todos nos anestesiar!

Começou a partida!
Quanta beleza!
Como tem gente na torcida!
Pagaram tão caro pelo lugar
Mas duvido pensar em ajudar
Nem que fosse com uma moeda ou um pouco de comida
Para diminuir um pouco essa pobreza...

... Da alma.
Mas vamos ouvir o grito do treinador
E africana uma criança não se acalma
Porque a fome já lhe causa dor.
Essa é a Copa minha gente!
Uns fazem gol
Outros enfrentam a enxada e o sol,
E temos uma tela em nossa frente...
Constrangedor.

Olha!
É gol da seleção!
Vamos todos festejar!
A bala perdida, a criança abandonada, a destruição*
Vamos comemorar!
Ao professor mal pago, ao trabalhador explorado e ao leitor
Que no jogo da eleição
Ainda não aprendeu a cabecear.

Essa é a Copa minha gente!
E que sem graça!
Todos só almejam a taça
Quem vai ensinar solidariedade
Para esse time decadente
Esse que sempre faz passe errado da felicidade
Esse time descontente
Que se chama humanidade?

Não que eu não goste de futebol, pelo contrário, adoro.
Posso até estar sendo hipócrita nesse texto então.
Mas acho importante ter outro ponto de vista das coisas
É isso, outro ponto de vista. Que, aliás, não deixa em nada de ser realidade.


Fonte: http://comendadorvalentin.blogspot.com Autor: Lucas Adriano dos Santos.
* Adaptado por Ana Cláudia Lima.

Você discorda ou concorda com o eu-lírico do poema? Em quê? Porque?
Você acha que a foto postada contribui para o entendimento do texto? Porque?
O tema deste poema diferencia-se em que do poema escrito pela aluna Sarah?

quinta-feira, 17 de junho de 2010


Se o Brasil ganhar...

Se o Brasil ganhar
Sei que vou chorar
Sem parar de dançar.


Brasil, um sonho intenso
Brasil, um raio vívido
Brasil, com um formoso céu lindo.

Brasil,
Gigante pela própria natureza
Seu futuro espelha essas lindas grandezas
O Brasil de amor enterno
Seja símbolo influente
Que luta pela gente
Eternamente.


O Brasil que dá força
Para viver
E o Brasil de poder.


Jamais podemos reclamar
Pelo nosso lindo Brasil
Que luta pela gente.


Brasileira sempre fui
Brasileira sempre serei
Brasileira com vocês
Jamais esquecerei.
Poesia feita pela aluna (e torcedora) Sarah de Oliveira

Caros leitores, vocês acham que na época de Copa do mundo expressamos mais nossos sentimentos por nossa nação? Porque?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O mito de Ícaro

Desenho feito pelo aluno Jorge Douglas


A grande liberdade, mas ao mesmo tempo a grande tristeza
Dédalo e seu filho Ícaro estavam presos em um labirinto com um grande Minotauro, criatura com cabeça de touro e corpo de homem e que se alimentava de carne humana. Dédalo estava querendo descobrir um jeito para fugir dali com seu filho Ícaro. Um dia ele teve uma brilhante ideia, então ele disse:
- Ícaro, já sei o que faremos para sairmos daqui!
Ícaro já sabia que seu pai era muito inventivo e estava com a cabeça cheia de novos projetos. O velho disse:
- Pegue minhas ferramentas e me aguarde.
Saiu em busca de algo, quando retornava trazia nas mãos um belo par de asas ainda abatidas. Dédalo, então, colou as asas em dois pedaços de madeira. Assim que ele colocou as asas seus pés começaram a se erguer do chão. Então, Ícaro ficou muito surpreso ao ver o pai voando, logo que Dédalo fez um par para ele. Ícaro sabia que ali estava sua liberdade, mas seu pai lhe deu um aviso:
- Lembre-se não chegue muito perto do sol, porque se não ele pode derreter a cera.
Ícaro não ouviu o que o pai falou com ele. Foi subindo em busca da liberdade, foi subindo até que de repente uma pena coçou seu rosto. Foi nessa hora que seu pai deu um grito, e ele já estava bem longe, tanto que não podia ouvir. Dédalo ficou andando inquieto, chamando pelo filho desaparecido. Durante muito tempo, Dédalo vagou, sempre fugindo do calor do sol, até que mais adiante ele encontrou as penas que eram de seu filho. Dédalo passou um bom tempo com Ícaro nos braços, enterrando Ícaro neste mesmo local, que passou a se chamar Icária em sua homenagem.
Resumo escrito pela aluna Luciana Conceição.

Quer saber mais sobre mitologia? Clique no link abaixo e leia a reportagem: